IPH - Instituto de Pesquisas Hospitalares

Publicações Revista IPH Revista IPH Nº17 Estudo sobre o desenvolvimento do conceito de crescimento e mudança referente à arquitetura hospitalar no Japão

Estudo sobre o desenvolvimento do conceito de crescimento e mudança referente à arquitetura hospitalar no Japão Kazuhiko Okamoto - Universidade Toyo, Japão


Este estudo tem como objetivo descobrir como o conceito Crescimento e Mudança, proposto pelo arquiteto britânico John Weeks para a arquitetura hospitalar, foi introduzido e desenvolvido no Japão. Foi realizada uma revisão da literatura, além de entrevistas, e as descobertas foram as seguintes: 1) John Weeks foi introduzido ao Japão pelo Professor Makoto Ito em 1965. Em seguida ocorreu a adoção do conceito de Week, Crescimento e Mudança, pelo Professor Tadashi Yanagisawa, em 1969; observou-se também que um conceito similar já havia sido descoberto por Rintaro Mori, em 1899 e teorizado por Masao Takamatsu, em 1923; 2) após 1969, o conceito de Weeks foi disseminado e aceito por todo o Japão, por meio dos memoriais e desenhos de sua aplicação no projeto do Centro de Câncer Chiba, apesar de terem sido levantadas algumas questões; 3) considera-se que a adoção deste conceito não obteve êxito no caso do Hospital Northwick Park, projetado por Weeks em 1970.

Palavras-chave: John Weeks, Richard Llewelyn Davies, Hospital Northwick Park, design baseado em evidências, APO, história do planejamento hospitalar

1 Histórico e propósito do estudo


Existe um entendimento comum entre projetistas de hospitais de que as edificações hospitalares são continuamente ampliadas e reformadas, na medida em que os tratamentos e os equipamentos médicos evoluem, e quando esses espaços atingem seu limite, precisam ser reconstruídos. Por isso, os projetos de hospitais geralmente precisam considerar, já em seu início, futuras expansões e reconstruções. O conceito de Crescimento e Mudança, elaborado por John Weeks (1921-2005), arquiteto hospitalar britânico, é geralmente citado nesses casos, a maioria ilustrada com o layout do Hospital Northwick Park, projetado por Weeks, que mostra uma "rua hospitalar" extensa, com espaço para expansão no final dos prédios, e um espaço vazio para novas construções ao final desta rua. Costuma-se dizer que essa ideia nasceu quando ele observava um antigo mapa do vilarejo de Ashmore, no Reino Unido, e notou que as construções tinham mudado, mas a rua, em 800 anos, não. Este estudo diferencia o conceito Crescimento e Mudança, tal como proposto por Weeks, e o conceito geral de crescimento e mudança, que tem se tornou um conceito muito comum no Japão. O trabalho também investiga como e por quem o Crescimento e Mudança foi importado, e como se disseminou no Japão.

 2 Pesquisa passada


Entre o final da década de 60 e os anos 80, Shinya conduziu uma série de estudos sobre a evolução do projeto e das plantas baixas de hospitais, que foram compilados em sua dissertação de doutorado231. De maneira similar, Yoon245 também seguiu os indícios do projeto e das plantas baixas sob o ponto de vista da '"edificação e dos padrões médicos", mas nenhum abordou os conceitos de crescimento e mudança ou Crescimento e Mudança. Ueno et al.242 também sintetizou a história do planejamento hospitalar no período do pós-guerra, mas apenas alguns deles mencionaram o crescimento e mudança.


 3 Metodologia da pesquisa


Foram conduzidas uma revisão de literatura e entrevistas. Recentemente, o conceito crescimento e mudança tornou-se comum na arquitetura hospitalar como uma pré-condição para propostas e projetos, portanto a literatura coletada esteve limitada ao último livro de Yasumi Yoshitake, Architectural Design Planning Pickup I, II (2004) 243,244, considerado muito próximo às ideias de Weeks (apesar de a Ref. 245 estar excluída). Além de coletar literatura a respeito dos métodos de projetos de hospitais (sem considerar simples introduções a trabalhos) passando pela lista de referências, incluindo os estudos prévios mencionados acima, nós pesquisamos extensivamente periódicos médicos e textos sobre administração hospitalar. A literatura foi organizada de maneira cronológica para determinar se o conceito de crescimento e mudança já existia no Japão antes de Weeks, responsável por introduzir o conceito de Crescimento e Mudança no Japão, e como se disseminou.

O que não ficou claro na literatura foi complementado por entrevistas com Tadashi Yanagisawa (Professor Emérito da Universidade de Nagoya University) e Yasushi Nagasawa (Professor Emérito da Universidade de Tóquio), ambos conheciam Weeks e utilizaram o conceito de Crescimento e Mudança em seus trabalhos194, 196, 200, 227, 230, 239.

 4 Descobertas


Foram reunidas 245 obras de literatura, organizadas na lista de referências no fim deste trabalho. Abaixo, descrevemos quando crescimento e mudança e Crescimento e Mudança emergiram e como foram disseminados através dos tempos.

4.1 Entre o período pré-guerra e durante a guerra (antes de 1945)

O documento1 mais antigo da nossa coleção é uma tradução simplificada do Tratado sobre Higiene do Departamento Naval e de Guerra, escrito por Murtin Melman (1866), o primeiro diretor da Escola de Medicina Naval Holandesa, que já descrevia o espaço para expansão. Os hospitais em questão se referem aos hospitais militares e são divididos em três categorias: "hospital temporário", "hospital principal" (que deveria estar localizado próximo do acampamento principal) e "hospital principal legítimo" (que deveria ser localizado na retaguarda). Como o número de pacientes na zona de combate podia crescer rapidamente e os pacientes eram transferidos para hospitais de diferentes tipos, de maneira que o tamanho de um hospital não poderia ser determinado pelo número de homens no exército, deveria haver espaço para futuros pacientes no "hospital principal genuíno". Apesar de ser uma tradução, é o primeiro documento que descreve crescimento e mudança.

O primeiro artigo 3 na edição de estreia do Jornal do Instituto de Arquitetura do Japão é um método de projeto para a clínica. "O projeto da clínica é o que deve receber mais atenção do arquiteto na hora do projeto, pois é a edificação mais difícil em termos de projeto"; assim começa o artigo no qual ele explica que a construção de hospitais começou no século 18 e que o projeto do Hospital Lariboisière em Paris foi a primeira prática perfeita na história desse tipo de prédio baixo. Além disso, ele aponta a importância da vista e do ar limpo, que vai de acordo com os projetos atuais baseados na evidência, por meio do projeto e do saneamento das edificações de saúde na Europa, dizendo: "Se esses lugares têm uma vista ampla e ar fresco, os pacientes se sentirão mais refrescados e suas doenças serão curadas mais rapidamente." As dimensões de 1,500-2,000 pés quadrados de volume de ar por leito exigidas para prevenir infecções, assim como as dimensões de oito pés entre o centro dos leitos estão de acordo com as ilustrações encontradas no livro Notes on Hospitals de Florence Nightingale (1863).

Mori foi o primeiro a mencionar o estilo de edificação com "corredores" e "pavilhões", assim como os trens hospitalares. Mori compilou muitos métodos de projetos de hospitais com base em seus quatro anos de expedição na Europa, a partir de 1884, e ele explicou na segunda edição13 que o Hospital Oresunder em Copenhague tinha preparado um local de 320 metros quadrados/leito porque "eles exigirão espaço nas instalações para edifícios adicionais a serem construídos em outros dias." Mori foi o primeiro a tomar consciência do conceito de crescimento e mudança por meio do que aprendera com o estudo de caso dinamarquês.

Um relatório publicado pelo Instituto de Arquitetura do Reino Unido, introduzido por Ishii16, afirma que "Apesar de muitos hospitais hoje em dia carregarem o estigma de má saúde, a causa desse estigma não é devido à negligência na construção, na ampliação ou na reforma, mas sim decorre principalmente de defeitos ao detalhar o edifício." A razão disso talvez seja porque, já nesse período, alguns hospitais tinham dificuldade de lidar com crescimento e mudança e os edifícios não eram capazes de se adequar às necessidades sanitárias. Além disso, há referência a um episódio17 em que alguém chamou o hospital de "uma fábrica de saúde," mostrando a introdução de um novo conceito de hospital no Japão.

Neste período, Takamatsu31 foi quem exerceu a maior influência na arquitetura hospitalar e quem fez referência à teoria de crescimento e mudança. Ele observou que, nos EUA, a planta da ala de um hospital era projetada para ser flexível com o objetivo de que quartos amplos pudessem ficar menores, e se houvesse a expectativa de uma expansão no futuro, ela deveria ser pensada em proporção ao tamanho da ala. No caso de hospitais grandes, o departamento clínico deveria prever expansões futuras. Portanto, é também importante considerar desenvolvimentos futuros ao pensar no local do hospital. Desta forma, a teoria de crescimento e mudança introduzida primeiro ao Japão foi assimilada a partir de exemplos dos Estados Unidos. Takamatsu divide ainda as extremidades do tipo pavilhão em "extremidade aberta" e "extremidade fechada", mas não discute a expansão futura da extremidade aberta. Como ele disse: "Podemos pensar na arquitetura hospitalar como um grande instrumento", aparentemente ele reconhecia a arquitetura hospitalar como um tipo de equipamento médico. Ele também afirmava32 que as instalações hospitalares deveriam ser transpostas para a grande arquitetura que organiza organizou a reconstrução da capital após o Grande Terremoto de Kanto em 1923. Ou seja, pela primeira vez, ele compara o planejamento da arquitetura hospitalar ao planejamento urbano. E escreveu: "A proporção e a disposição ordenada de cada quarto e corredor da planta baixa foram alcançadas a partir da readaptação do terreno e da reconfiguração das ruas. Além disso, a disposição unificada de cada parte, assim como a classificação clínica, social e o zoneamento nas alas dos pacientes são criados ao serem estabelecidas e implementadas as próprias características regionais das comunidades residenciais, comerciais, industriais e mistas." Diferente do vilarejo de Ashmore, ele supunha que um bom hospital poderia ser planejado tendo como fundamento a ideia de destruição e reconstrução, o que se assemelha muito à cultura de edificações popularmente empregada em países propensos a desastres naturais - como terremotos.

Por outro lado, Nagane35 mediu as dimensões dos hospitais na região de Kansai e Tóquio e comparou com instituições na Alemanha e nos Estados Unidos para descrever o desenho da área de entrada. Ele contabilizou o número de pacientes ambulatoriais entrando e saindo do Hospital Keio, em Tóquio, projetado por ele, "enquanto 40 pessoas saíam (por quatro minutos a partir das 10h00 da manhã), 21 entravam," e julgou que aquele número era alto demais para as dimensões da entrada. A partir daí, propôs um exemplo de melhoria. Esse foi o primeiro exemplo de melhoria em que, além de coletar evidência numérica, foi realizada uma Avaliação Pós-Ocupação (POE - Post Occupancy Evaluation) que refletiu no projeto.

O primeiro manual didático sistemático do Japão escrito por Yoshida37 também explicava o método do projeto por meio de exemplos de outros países, incluindo os Estados Unidos, o Reino Unido, a Alemanha, Áustria, e Dinamarca, que afirmava: "Os espaços vagos entre as alas devem estar o mais próximo possível, a menos que impeça a incidência de luz solar nas alas de trás, com o objetivo de poupar terreno e trabalho de trânsito, além de evitar o risco de que os espaços vagos entre as alas sejam usados para expansões futuras," sugerindo que uma expansão sem planejamento já tinha ocorrido. Também afirma: "O prédio em si deve ser considerado como um meio de tratamento médico. O tratamento de pacientes será mais favorecido se o ambiente, as instalações, a luz, a ventilação, a temperatura e a umidade estejam tão perfeitas quanto possam ser em um quarto hospitalar. E aqui vemos a importância da arquitetura hospitalar." Apesar de o escopo do artigo ser relativamente restrito, o autor já indicava a perspectiva da arquitetura hospitalar como uma ferramenta de tratamento.

Outros aspectos importantes do projeto hospitalar são majoritariamente trazidos para o período pré-guerra, como em Osawa45 e MT55 (nota: de maneira anônima, mas Takamatsu Masao), que organizaram equipamentos hospitalares, Takamatsu48, que descreveram o sistema de sinalização, e Kondo60, que enfatizou a privacidade do paciente ao mesmo tempo que simulou o número de passos andados 
pelas enfermeiras.

Osawa63 disse: "Estamos na Era da Saúde. Os hospitais são ao mesmo tempo instrutores e patronos da saúde", sugerindo que, em um sentido mais amplo, a arquitetura afeta a saúde. Na terceira edição do mesmo livro64, além da afirmação de Nagane statement35, "Há muitas teorias sobre o número de latrinas, e alguns dizem uma latrina para cada 30 pacientes, mas na minha experiência, quando há mais de 500 a 600 pacientes ambulatoriais, em poucas situações há uma latrina para cada 25 pacientes, até mesmo quem vai fazer exame de urina usa essas estruturas." Ele fez um planejamento de escala com evidência numérica baseada em eventos anteriores e em observações.

A ref. 66 é a seção hospitalar dentre os 26 volumes de um manual didático sistemático, no qual Takamatsu mostra muitos exemplos de fotografias e desenhos da Europa, dos Estados Unidos e do Japão, ao mesmo tempo se referindo ao rouxinol como arquiteto.

Segundo Takeda68, "Sempre chegará o momento em que um hospital precisará ser ampliado, e se for construído em um local limitado, sem muito espaço, é inevitável que, eventualmente, esse hospital precise mudar ou se tornará obsoleto. Portanto, a construção de prédios hospitalares deve ocupar metade ou um terço do terreno, considerando desde o início que será um edifício de muitos andares."

4.2 Período entre o pós-guerra e a reconstrução (1945-1959)

A ref. 87 é uma tradução em volumes do Design and Construction of General Hospital, escrito por Marshall Shaffer, Engenheiro Sênior do Serviço de Saúde Pública dos Estados Unidos, entre agosto de 1945 e agosto de 1946. Nesse material, lemos: "O hospital geral mais típico, com 40 leitos, é fundamentalmente ampliado para comportar 50 a 60 leitos. E é preciso que isso seja considerado no futuro, quando for necessário incluir instalações não utilizadas no presente."Técnicas de projeto específicas, como Configuração mínima e serviços; Instalações, como lavanderia ou salas de anatomia, podem ser omitidas dependendo das condições locais; Cirurgias, partos, emergências, entre outras, devem ser separadas; e A ala administrativa pode ser expandida, são exemplificadas com desenhos.

A ref. 102 também é uma tradução do mesmo Design and Construction of General Hospital, como a referência 87,118-121, mas das quatro partes da planta esquematizada (modelo de planta), projeto e estrutura, elementos de um hospital geral (desenhos detalhados) e mesa de equipamentos, apenas os elementos de um hospital geral são utilizados. 

A ref. 107 merece menção especial por ser um método de projeto passo a passo que antecipa o crescimento e mudança desde o começo. A razão para isso é que, apesar de ser indicada a construção de concreto reforçado para hospitais em cumprimento às exigências do pós-guerra de proteção contra incêndios e de resistência sísmica, estamos falando ainda de um período economicamente difícil. "É fácil construir uma extensão de madeira, mas com concreto reforçado fica difícil construir uma parte limitada do departamento com orçamento limitado, que prepara o edifício, as conexões de encanamento e fiação para expandir no próximo planejamento orçamentário." Por isso, a arquitetura empregada deve integrar as funções limitadas da primeira fase com as funções futuras, as linhas de tráfego e o encanamento que serão conectados na segunda fase e posteriores, de maneira artística.

Aproximadamente nesse período, o modelo de planta para o hospital geral de madeira com capacidade para 186 leitos realizado pelo Conselho Central para o Desenvolvimento de Instituições Médicas (a partir de agora, referido como Modelo de Planta Yoshitake), coordenado por Yoshitake, apareceu em rápida sucessão 96,103,104,106. O o Modelo de Planta Yoshitake incluía 53 dicas de projeto, além das plantas do primeiro e do segundo andar, e afirmava que o local deveria ser grande o suficiente para acomodar a necessidade de espaços vagos suficientes ao redor do prédio para manter o ambiente do hospital, e já que todos os hospitais precisarão passar por expansões em mais de dez anos, o local da construção deve ser grande o suficiente para acomodar tais exigência. Yoshida103 até comentou sobre a redução: "Eu acho que é possível organizá-los de maneira apropriada ou expandi-los para acomodar mais leitos, ou ainda os reduzir para o tamanho de hospitais menores." Uma vez que Yoshitake não faz menção à expansão no texto, a exigência para o tamanho do local de construção presente no Plano de Modelo Yoshitake pode ter sido proposta por Yoshida. Entretanto, não há menção à redução no processo de preparação do Modelo de Planta Yoshitake na ref. 232 ou no "Texto do Professor Yukio Yoshida" na ref. 244.

Aqui Yoshitake112 de repente questiona a capacidade de expansão. "O problema do projeto que prevê blocos de alas altos é a dificuldade de cumprir com as futuras expansões e os orçamentos anuais do governo. A expansão, extremamente importante dentro do conceito tradicional, pode se tornar um problema menor quando o hospital for considerado um componente de uma rede organizacional nacional. Isso pode significar que se o sistema de compartilhamento de funções hospitalares dos Estados Unidos for introduzido, as funções de cada hospital serão fixas e, portanto, estes não precisarão ser ampliados nem reconstruídos." Esse é o único artigo do estudo a não sugerir que a expansão 
será um problema. 

Richard Llewelyn Davies, copesquisador e projetista do Weeks, aparece no Relatório da Conferência de Pesquisas Arquitetônicas de Londres de Yoshitake113. Os hospitais foram apresentados em três trabalhos e "os dois primeiros hospitais são trabalhos notáveis fundamentados em pesquisas sobre o uso concreto de prédios e têm como objetivo novos desenvolvimentos para o planejamento de projetos funcionais. Esse tipo de pesquisa era raro na Europa e nos Estados Unidos. É uma pena que não houve repercussão sobre o que eles projetaram," disse. O primeiro trabalho é um relatório sobre a inspeção de alas conduzida por Davies cuja conclusão afirma: "Os serviços hospitalares mudam e criam novas soluções à medida que surgem desenvolvimentos médicos e sociais. A pesquisa hospitalar não se trata de uma solução fantástica e permanente para todos os problemas, mas sim de um acúmulo de saberes e experiências sobre os problemas enfrentados pelos hospitais e, nesse sentido, é ilimitado." O terceiro trabalho é de Marshall Shaffer, que apareceu nas referências 87 e 102, e expõe os pontos principais do projeto hospitalar desenvolvidos pela Lei Hill-Burton de 1946. "A parte clínica de um hospital é a mais susceptível a mudanças. É preciso considerar desenvolvimentos futuros."

A ref. 115 de Osawa é uma adição à ref. 64 e incluiu a frase: Diz-se ainda que o local de construção deve ser grande o suficiente para acomodar a expansão hospitalar em até 100%. Esse número específico "100%" foi geralmente mencionado até muito mais tarde 118-121,123,140,145,193, mas a base desse percentual concreto provavelmente tem origem na ref. 87, como será explicado a seguir. 

As refs. 118 a121 são traduções do Design and Construction of the General Hospital, o mesmo das refs. 87 e 102. É constituído de quatro partes: uma planta esquematizada (modelo de planta), projeto e estrutura, elementos de um hospital geral (desenhos detalhados) e mesa de equipamentos. "É necessário ser capaz de expandir pelo menos 100% da área total do piso a ser construído ali no futuro, que também é considerada para a expansão da estrutura. Em qualquer projeto é importante que o plano de expansão futura seja minuciosamente considerado." Ogawa observa que após concluída a primeira parte da ref. 118, a pedido do autor, o trabalho foi retomado, e depois concluído, pois a versão expandida, incluindo o modelo de planta, foi lançada nos EUA. A versão seguinte, traduzida por Ogawa em 1955119, foi baseada na tradução da edição suplementar, assim como na tradução de Ogawa sobre os critérios modelos de planta para a ala e os departamentos ambulatoriais japoneses e na tradução do Mental Ward Attached to the General Hospital, do estadunidense G. Guttersen, mas o conteúdo da tradução permaneceu em grande parte inalterada.

Por outro lado, a tradução de Yoshitake120 em 1956 traz um relato detalhado sobre o processo de tradução no Prefácio. O original foi publicado no Registro de Arquitetura em 1946, mas, em 1950, a equipe de Yoshitake encontrou uma tradução francesa na publicação L'Architecture d'aujourd'hui, edição de abril de 1948. Apesar de a tradução japonesa a partir do francês estar em andamento, ele teve acesso ao original (provavelmente uma versão mais extensa) no fim de 1953 e passou a trabalhar nela de imediato, a expectativa era de publicá-la no segundo trimestre de 1954. Entretanto, a entrega da tradução foi adiada para 1956 devido ao estado de convalescência de Ito e à morte de Watanabe. Além desse atraso, o fato de o artigo incluir uma carta de Marshall Shaffer afirmando estar de acordo com a tradução e de Yoshitake e o Serviços de Saúde Pública dos Estados Unidos terem acordado em uma tradução unificada para o livro sugerem que Yoshitake e Ogawa eram rivais.

Takano123 escreveu sobre o local da construção: "Eu gostaria que houvesse um local possível de acomodar um prédio aproximadamente duas vezes maior do que o projetado na planta original para a expansão futura. Teria de ser suficiente para um prédio do tipo bloco de 100 m x 100 m para 50 leitos, 150 m x 150 m para 100 leitos, 200 m x 150 m para 200 leitos, e 200 m x 200 m para 300 leitos."

Yoshitake126 descreve cada departamento com base no estilo de administração hospitalar estadunidense e avalia três hospitais nos Estados Unidos. O departamento central de tratamento foi posicionado como uma instalação central onde "instalações avançadas são agregadas ou modificadas em resposta aos avanços da medicina." Com relação à ideia de dividir o departamento central de tratamento e as alas em prédios separados e de conectar todos os pisos por meio de um corredor, o relatório diz de maneira negativa: "É conveniente ter uma instalação central de tratamento no mesmo andar que corresponda às alas e à instalação de tratamento central e que haja menos bloqueios de elevadores. Entretanto, por outro lado, a conexão com as alas não é sempre na base do um a um e existe falta de flexibilidade para desenvolvimentos futuros." A razão para a diferença de avaliação em comparação à abordagem corrente em relação a situar as alas de pacientes em um prédio independente que cresça e mude menos é provavelmente devido à impossibilidade de combinar as alas e os departamentos médicos centrais no mesmo departamento no mesmo andar.

As refs. 137 e 138 são enciclopédias de arquitetura revisadas em 1980216. A edição de 1956 recomendava adotar projetos que seguissem os novos sistemas e padrões de administração hospitalar devido ao "grande número de exemplos que mostram como sucessivas expansões deixam o sistema mais desordenado" e recomendava considerar "os rápidos avanços da medicina, das práticas médicas e o desenvolvimento da comunidade ao mesmo tempo." É também afirmado que o teto não deve ser instalado alto demais, abordagem esta diferente da adotada nos projetos atuais. Isso porque "um hospital é dividido em quartos pequenos, e é aconselhável decidir de maneira cuidadosa não subir o teto em demasia em vista da disposição dos quartos e de questões econômicas. Observe que o teto das salas de cirurgia e de Raio-X deve ser mais alto do que nas demais."

As refs. 153 a155 não descrevem o crescimento e mudança no trabalho de Yoshitake, Ito, Ura, Kurihara entre outros arquitetos, mas descrevem os prospectos para mudanças futuras no volume estudo e alocação funcional à medida que a nova administração hospitalar é difundida. Em contraste, o grupo médico 156 alegava "É natural que um sistema de bloco seja adotado. Entretanto, mesmo assim, devemos, de alguma maneira, prever as futuras expansões e considerar medidas para lidar com elas. É muito mais difícil expandir os sistemas de bloco do que os de pavilhões, e mesmo assim não são poucos os que deixam de levar esse fato em consideração."

4.3 Período de rápido crescimento econômico (1960-1979)

A ref. 164 é uma coleção de projetos. A seção "Flexibilidade exigida para todos os edifícios e instalações" afirma "que prédios e equipamentos sempre devem ser planejados com flexibilidade suficiente para acomodar tais movimentos" que menciona pela primeira vez a relação entre crescimento e mudança e os equipamentos. Ademais, a coletânea de desenhos de projetos configura um "plano de primeira linha de projetos competitivos do Instituto de Arquitetura do Japão" no começo, enfatizando que o projeto é ideal e preparado para futuras expansões também.

Em contraste, a ref. 165 é um manual didático de projetos. No Prefácio, Yoshitake diz que seu desejo era esclarecer o significado e conteúdo, além de lidar com as diretrizes básicas da planta em profundidade pois a ref. 164, também editada por ele ao mesmo tempo, foca na metodologia do projeto. Apesar de ele afirmar "não é necessário levantar o teto em demasia a não ser para a sala que abrigam as caldeiras, a cozinha, as salas de cirurgia e de radioterapia", ele considerou a reposição de equipamentos ao dizer, "Particularmente, hospitais regionais precisam deixar espaço para expansões futuras, não apenas para aumentar o número de leitos, mas também para melhorar o padrão do atendimento médico na região como um todo ao aprimorar os departamentos de tratamento." Davies está no índice, mas Weeks, crescimento e mudança e Crescimento e Mudança ainda não figura no índice.

A ref. 166 é uma versão revisada da ref. 165 com as seções sublinhadas adicionadas e modificadas. "Considerar expansões futuras é particularmente necessário em hospitais. O potencial de expansão varia de departamento para departamento e é especialmente grande no departamento de tratamento e na ala de pacientes. A decisão sobre a altura do teto na planta inicial afetará a subsequente planta de expansão, pois hospitais com movimentos frequentes de carrinhos não terão degraus ou rampas. Com exceção da sala das caldeiras, da cozinha, das salas de cirurgia e radioterapia, a altura do teto não precisa ser excessiva e pode ser a mesma" e a referência segue "Não é bom que seja baixo demais como um todo, porém é mais conveniente para inclusões futuras ter uma altura uniforme que não seja alta em demasia. Ademais, devem ser evitadas extensões acima do edifício." O índice permanece o mesmo, ou seja, Davies está lá, mas Weeks, crescimento e mudança e Crescimento e Mudança ainda não estão disponíveis.

Ito182 afirma que "os padrões arquitetônicos de alguns dos hospitais do nosso país já alcançaram um ponto considerável," e Weeks aparece pela primeira vez em uma das edições de Hospitals with Hands: "John Weeks tem uma perspectiva intuitiva ao citar hospitais, universidades, laboratórios e aeroportos como exemplos de edifícios em rápido estado de mudança, classificando-os como Arquitetura Indeterminada. Projetar um hospital que vai crescer ao longo do tempo sempre exige uma planta mestra que se norteie pelo futuro. Seria necessário elaborar uma planta geral para o futuro neste estágio e adotar uma atitude de construir uma parte primeiro. O acima citado pode ser traduzido arquitetonicamente da seguinte maneira: hospitais, dependendo de sua escala, deveriam ser projetados com o maior número de alas possível, e suas extremidades deveriam ser ilimitadas. Em outras palavras, deveriam ser divergentes. Não é necessário dizer que, consequentemente, será necessário incluir caldeiras e equipamentos elétricos." Apesar de não mencionar o conceito Crescimento e Mudança, detalha até mesmo aspectos do equipamento, citando tratamento progressivo ao paciente, aceleradores lineares, câmaras de oxigênio hiperbárica, equipamento médico e reabilitação como as causas para expansão e transformação.

Nikken Sekkei183 diz: "Tentamos responder às mudanças e inclusões. Entretanto, é impossível para nós, arquitetos, pensarmos sozinhos sobre quais métodos de tratamentos estarão disponíveis no futuro," fazendo um apelo para que sejam feitos projetos em parceria com outras profissões. Aproximadamente nesta época, médicos passaram a dar sugestões de crescimento e mudança, e os autores também discutem a necessidade de arquitetos e consultores hospitalares188,192,204,215.

Aqui, Yanagisawa194 introduziu Crescimento e Mudança pela primeira vez, dedicando um capítulo inteiro para o tema. É também onde crescimento e mudança aparece no livro. Com base em uma sondagem de dez hospitais do distrito de Aichi, ele discute as causas das expansões e reformas e introduz o Hospital Northwick Park como um exemplo de Arquitetura Indeterminada, com seu projeto e sistema operacional do departamento de expansão.

Yanagisawa e Imai196 estudaram Weeks para mostrar o projeto e o local de construção do Hospital Northwick Park, além de introduzirem a personalidade de Weeks e seu escritório, explicando a teoria e a prática da Arquitetura Indeterminada com ilustrações e fotos. A última metade do livro é concluída com uma introdução às plantas de quatro hospitais estrangeiros em relação ao conceito de Crescimento e Mudança e à proposta para o futuro do Crescimento e Mudança comparando um estudo de caso de expansão e renovação hospitalar em Aichi, introduzido na ref. 194. Também são mencionados o planejamento de estruturas e instalações que podem ser mudadas internamente e a trajetória geral, com identificação e separação dos departamentos sob o conceito de crescimento e mudança.

Além disso, Yanagisawa200 fez um registro sobre o local de construção do Hospital Universitário McMaster, no Canadá, cuja visita foi encorajada por Weeks. A ideia de combinar um interior variável com uma estrutura básica de um grande andaime de aço com espaço intersticial não está livre de problemas, e ele nota a dificuldade de movimentar paredes divisórias, a irracionalidade de dividir um quarto pequeno em um grande vão, a dificuldade de construir uma extensão no centro do prédio e muitos quartos sem janela. Ele também coloca a pergunta sobre se um sistema racional seria compatível com um espaço humanizado e se favoreceria uma rede que abrangeria desde o cuidado intenso até o bem-estar.

A ref. 210 é uma edição especial que discute mudanças nos hospitais a partir de perspectivas diversas, incluindo da medicina e da economia. Na seção de arquitetura, Yoshitake escreveu um ensaio intitulado Arquitetura Hospitalar do Futuro com base no trabalho de Nightingale. Não há uma explanação específica, mas é acompanhado de um diagrama intitulado Planos para o redesenvolvimento de diversos hospitais em Londres (Fig.1, Davies, Weeks e outros: uma proposta de aproximadamente 1960, ilustrado na ref. 210). Apesar de Davies e Weeks não serem mencionados, "O hospital mudou do tipo pavilhão para o tipo "bloco orgânico", que segue em uso atualmente. Recentemente, à medida que as medidas municipais reguladoras de edificações se tornam cada vez mais rigorosas e os vizinhos cada vez mais contrários à ideia de um prédio gigante, ficou difícil manter essa forma, e me parece que seria melhor para os hospitais seguir o caminho das formas amorfas em vez de formas padrão. Em outras palavras, o hospital deveria se adequar às exigências das regulamentações e ser fluido na forma, enquanto cada departamento deveria ser estritamente funcional e completo e conectado aos demais por meio da mais moderna tecnologia de construção e equipamento." Ele defende a Arquitetura Indeterminada a partir da perspectiva das regulações de edificações em vez de o conceito de crescimento e mudança. Para alcançar isso, "A pré-fabricação é inevitável no método de construção e é necessário buscar o sistema estrutural, a fiação de equipamentos e o sistema de tubulação em paralelo. Mesmo se a aparência externa do hospital for prejudicada por esse tipo de amorfismo, cada departamento interno deveria ser concluído de maneira satisfatória pela busca de novas funções."

 
Fig.1 Diversos planos de redesenvolvimento hospitalar na cidade de Londres, uma proposta de construir de maneira sequencial ao longo das ruas (b) em um sistema com seção (a)


Em um livro independente de Ogawa211-213 sobre o método de projeto e seu trabalho de fato, este escreveu: "Os oito grupos médicos funcionais podem expandir livremente e começarão a crescer ao redor da sala central à medida que seus conteúdos mudem e se enriqueçam com o desenvolvimento da medicina. O crescimento não é necessariamente contínuo, mas sim irregular, por isso, a arquitetura hospitalar deve ser um instrumento capaz de responder a isso. É também afirmado de maneira poética que as extensões e alterações são consideradas um fenômeno arquitetônico moldável, e essa qualidade de moldar, que vem após a maturidade, pode ter um significado mais profundo do que nutrição ou maturidade. Por isso, aqueles que estejam planejando adições ou alterações devem sempre questionar sobre a história de crescimento passado do hospital, analisar os conteúdos da maturidade presente e desenhar a imagem futura do hospital por meio de
adições e alterações."

4.4 Período da bolha econômica e posterior (1980-2004)

A ref. 216 é uma versão revisada da ref. 138. Inclui a seção "Espaço para expansão futura", onde a área do local de construção é quantificada como "pelo menos grande o suficiente para manter a razão da área do piso abaixo de 100% como norte aproximado." Na seção "Respondendo ao crescimento e à mudança," foi observado que "Todos os prédios são reforçados a serem reconstruídos, expandidos ou renovados seguindo a exigência do momento. Isso é especialmente verdadeiro no caso de hospitais. E a maneira como os edifícios deveriam responder ao crescimento e às mudanças em suas funções é agora um desafio comum a todos os países." Mostra a planta do corredor de conexão, a planta no formato do caractere chinês para "rei" (ambulatório, central de diagnóstico e alas são configuradas paralelamente a partir do sul e conectadas pelos corredores centrais), e a planta consolidada seguida pela planta multialas, que é uma "planta em bloco cujo objetivo é responder de maneira relativamente flexível ao crescimento e à mudança sem perder a organicidade e a funcionalidade que são os pontos fortes da planta consolidada" com o projeto do prédio do Centro de Câncer Chiba. Também inclui uma nova seção "Responder ao crescimento e à mudança nas clínicas," que afirma especificamente "Quase metade das clínicas no mercado há menos de dez anos, mais de três quartos das que estão no mercado há mais de dez anos e aproximadamente 80% das que estão há mais de 20 anos expandiram ou foram reformadas," e "O andar do departamento de tratamento das clínicas com leitos aumentou significativamente diversas vezes, chegando até a dez 
vezes seu tamanho."

A ref. 218 divide a enfermaria em Tratamento Intensivo e Tratamento Geral e uma vez que o primeiro é que passa por mudança, "No planejamento, é aconselhável colocar mais peso no segundo e avaliar as tendências e fatores no primeiro antes de tratar deste" e apela pelo planejamento a partir da perspectiva da enfermaria, o que nunca havia sido feito antes. Também descreve as técnicas de projeto, tais como corredor com extremidade aberta, divisórias feitas de construção seca e espaço para equipamento, citando uma taxa de crescimento departamental e um estudo de aceleração feito por Davies e Weeks.

A ref. 222 é uma tradução do "Hospitais e Instalações de Atendimento à Saúde," McGraw-Hill, 1978, feita pelo arquiteto estadunidense Louis Gordon Redstone. As palavras crescimento e mudança não são usadas, mas ao se referir à introdução dos programas de saúde dos EUA Medicare and Medicaid ele escreveu: "Devido aos rápidos desenvolvimentos e mudanças, não apenas em termos de seguro saúde, mas também em termos das demandas da profissão do médico e da comunidade, o planejamento de novos hospitais deveriam ser projetados com o intuito de permitir o máximo de flexibilidade, e há um foco cada vez maior para se considerar desenvolvimentos adicionais futuros." Entretanto, como "poucos hospitais são capazes de responder de maneira adequada às mudanças futuras na assistência à saúde, as instalações atualmente em fase de planejamento devem ser projetadas para acomodar o maior número possível de mudanças sob risco de se tornarem obsoletas já em sua conclusão. Para isso, além de um amplo local de construção e um espaço permanente de corredor, os corredores principais, as escadas e elevadores não devem ser alterados de maneira desnecessária, assim determinando o padrão das expansões e reformas do hospital e garantindo que as rotas de trânsito sejam facilmente compreendidas." É também específico ao mostrar "sistemas de transporte flexíveis e cambiáveis, espaços amplos e sem obstrução de colunas antevendo mudanças internas e expansões laterais, prédios de demolição fácil e redução de equipamentos embutidos." O raciocínio estadunidense defende que "o lucro em relação à segurança é tão importante como a relação entre qualidade e custo da arquitetura. Os hospitais não são mais imutáveis e precisam mudar constantemente; eles deveriam ser reconstruídos a cada 20 anos, aproximadamente, esperando-se que haverá mudanças fundamentais dentro de 10 anos, aproximadamente," uma proposta de demolição e reconstrução ousada. O estudo de caso descreve em detalhes o conceito do Hospital Northwick Park e de Weeks, mas menciona apenas a Arquitetura Indeterminada, não o Crescimento e Mudança, e diz, "Os leitores estadunidenses podem pensar o princípio da indeterminação como algo ilimitado pelas limitações de um programa que não está fundamentado na realidade com respeito à vida útil de um projeto ao ter uma sensação de "ambiguidade" ou "falta de clareza" depreciativa nessa frase. Indica uma diferença em atitude entre os Estados Unidos e o Reino Unido.

A ref. 223 dedica quase toda a seção "Planta Geral" para explicar crescimento e mudança. Apesar de Weeks não ser mencionado, "O primeiro método de planejamento eficaz para "crescimento" é fazer e incluir espaço extra. O segundo método é construir um sistema de prédios em antecipação às futuras inclusões e alterações. É muito significativo tratar as extremidades das alas como indeterminadas, e não completas."
Yanagisawa227 discutiu a relação entre a gestão da instituição e do crescimento e mudança. Ele menciona Weeks, a Arquitetura Indeterminada e o Hospital Northwick Park e observou que esse tipo de resposta arquitetônica tende a ser mais sobre os equipamentos duráveis e menos sobre os não duráveis, mantendo na perspectiva as mudanças futuras. A gestão da instalação também é discutida na ref. 233.

A ref. 228 é uma versão revisada da ref. 166. Na seção "Respondendo ao crescimento e à mudança,"os autores dividem os métodos de resposta em quatro categorias: investimento na forma; pavilhão; andares de equipamento; e multialas. O método de investimento adiantado é praticamente impossível de imitar, como por exemplo construir apenas o formato estrutural. Na seção "Tipo pavilhão", são discutidos o Hospital Northwick Park e a Arquitetura Indeterminada junto com a planta do projeto, mas "talvez não seja tão fácil compensar o trabalho gasto ao ir e voltar pelo corredor. Não posso deixar de expressar minha discordância, pois sinto que o fardo diário é um preço alto demais a se pagar pelo crescimento futuro." Quanto à seção "Andares de equipamento," "A pergunta é se faz sentido alocar quase metade do volume do edifício para equipamentos considerando os custos da construção. Tal questão ou crítica é também bastante relevante também no Ocidente. Houve poucos casos em que foi usado apenas em departamentos onde a necessidade é maior, e este talvez seja um método muito eficaz." A seção final,"Tipo multialas," foi explicada em detalhes com exemplos do Centro de Câncer Chiba e do Hospital Sundsvall, na Suécia, como uma "resposta primária ao crescimento e à mudança na situação atual no Japão." Além disso, crescimento e mudança aparece no índice. A segunda edição229 avalia a seção "Andar de equipamentos" como "uma escolha inteligente porque seria um método razoavelmente efetivo."

A ref. 230 é um comentário sobre Crescimento e Mudança feito pelo próprio Weeks, que já havia sido introduzido por Yanagisawa e outros, portanto não há nada de novo nesse trabalho. Entretanto, como inclui um diagrama do vilarejo de Ashmore, é útil para aprofundar nosso entendimento da natureza urbana do hospital e sua conexão com Crescimento e Mudança.

A ref. 235 revisa a história da Arquitetura hospitalar com exemplos do mundo todo. Assim começa: "No Reino Unido, os últimos arquitetos a compreender esta situação foram Davies e Weeks. Eles criaram um método tradicional indeterminado. Seus princípios arquitetônicos permitem prédios que respondem a um crescimento ordenado e mudanças suaves."  Os autores explicam os projetos para o Hospital Northwick Park, mas dizem que são ineficazes para as áreas urbanas, citando Weeks: "O que é realmente necessário é projetar um prédio que não seja mais adequado para uma função em particular, mas que pelo menos não interfira nas mudanças de função." O índice também inclui 
crescimento e mudança.

A ref. 236 traz um resumo da história, dos métodos de projeto e dos exemplos por tipo de edificação, além de apresentar Weeks, Crescimento e Mudança e o Hospital Northwick Park.

A ref. 239 é uma análise do Crescimento e Mudança feita pelo próprio Weeks. O Hospital Northwick Park foi submetido a uma grande mudança após o hospital privado St. Marks ter assumido o controle do local antes pertencente ao Centro de Pesquisa Clínica. Havia apenas um exemplo de extremidade aberta, e o restante foi construído de maneira inesperada em terrenos livres ou até mesmo em lajes no topo dos prédios. Houve também extensões que obstruíam o Hospital Street e extensões inesperadas para estacionamento, mas o local era grande o suficiente para permitir o crescimento contínuo.

Yamashita241 visitou e verificou o local, o que o fez levantar a questão da distância entre o departamento de tratamento central e a extensão do departamento de emergência construída para além da rua do hospital, cuja realização foi devido ao fechamento de instituições de emergência do entorno. O vice-presidente do Truste do Sistema Nacional de Saúde também observou que o conceito de Crescimento e Mudança era um símbolo, mas não um símbolo perfeito.

5 Conclusão


Uma pesquisa da literatura mostra que o conceito de crescimento e mudança foi notado por Mori13 e teorizado por Takamatsu31 antes de Weeks. Apesar de haver muita literatura sobre crescimento e mudança antes da introdução de Weeks, alguns dos primeiros exemplos focavam nas inclusões em prédios em preparação ao aumento rápido de feridos e doentes em decorrência de epidemias e guerras.

Após a Segunda Guerra Mundial, o Modelo de Planta de Yoshitake96,103,104,106 afirma que os locais para expansão deveriam ser preparados e talvez por causa da presença do Ministro de Saúde e do Bem-Estar no histórico da sua produção, a ideia de crescimento e mudança pode ter sido popularizada em muitas áreas da comunidade médica assim como da arquitetura. Ao mesmo tempo, a tradução repetida e concorrente de Yoshitake e Ogawa do método de projeto dos EUA para o hospital geral que poderia ser expandido 87,102,118-121 pode ter tido um impacto.

Durante o período de rápido crescimento econômico, os métodos de projeto hospitalar ficaram mais disseminados e o conceito de crescimento e mudança era rotineiro, mas uma metodologia específica para como projetar com o intuito de estar pronto para o futuro ainda não havia sido encontrada. É aí que entra a Arquitetura Indeterminada de Weeks. Foi Ito182 quem primeiro introduziu Weeks ao Japão em 1965, e Yanagisawa194 quem escreveu Crescimento e Mudança quatro anos depois. Segundo as entrevistas com Yanagisawa e Nagasawa, ambos aprendizes de Yoshitake, na época, Yoshitake os fazia estudar Weeks, portanto não restam dúvidas de que foi Yoshitake que trouxe Weeks para o Japão. Crescimento e Mudança foi rapidamente disseminado após isso e apesar de algum ceticismo da parte de Ito e Yanagisawa, o Centro de Câncer Chiba foi aceito como um exemplo de aplicação e sucesso desse conceito.

Após o período da bolha econômica, a reconstrução de hospitais antigos construídos logo após a Segunda Guerra Mundial foi concluída e teve início a revisão do conceito crescimento e mudança em preparação para a nova reconstrução. Entretanto, quando foi realizada a POE do Hospital Northwick Park, incluindo pelo próprio Weeks239), ficou claro que a ideia de Crescimento e Mudança não tinha necessariamente sido alcançada de maneira ideal.

Nos períodos pré-guerra até metade da guerra, pós-guerra até a reconstrução, rápido crescimento econômico e bolha econômica e posterior, as porcentagens dos artigos que descrevem crescimento e mudança e Crescimento e Mudança foram, respectivamente, 24.1%, 41.1%, 56.9% e 71.0%, indicando que o impacto do trabalho de Weeks foi significativo. Entretanto, a "relocação inevitável" de hospitais apontada por Takeda68 é ainda comum 80 anos depois, e as metodologias para a expansão vertical, rejeitada por Osuga107 e Yoshitake166, ainda não foram encontradas. A figura 1 acima mencionada pode ser a base para consolidar os múltiplos hospitais e a reorganização dos edifícios promovida pelo Sistema Nacional de Saúde no Reino Unido, mas há ainda talvez algumas lições a serem aprendidas com Weeks nesse pequeno diagrama.

Referências


Todas as referências estão escritas em japonês. Elas estão listadas por ordem cronológica de sua publicação, mas as revisões em série e menores estão listadas consecutivamente. 

Os seguintes símbolos foram incluídos ao fim de cada referência:
+ crescimento e mudança é mencionado, mas nenhuma explicação detalhada é dada.
++ crescimento e mudança é explicado em detalhes.
* Crescimento e Mudança é mencionado, mas nenhuma explicação detalhada é dada.
** Crescimento e Mudança é explicado em detalhes, mas não há menção ao vilarejo de Ashmore.
*** Crescimento e Mudança é explicado em detalhes e inclui uma descrição do vilarejo de Ashmore. 
Ausência de símbolos: Não há menção alguma.


Período do pré-guerra até metade da Guerra (antes de 1945), 20 trabalhos com símbolos, dentre 83

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Período do pós-guerra até a reconstrução (1945-1959), 30 trabalhos com símbolos, dentre 73

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130) Hirotoshi Hashimoto: Equipment and Functions of Modern Hospitals with Photographs, Hospital Encyclopedia 8, Igaku-shoin, June 1955.

131) Hideo Kunikata and Masataka Tanaka: The medical ward of Kanto General Hospital, Kenchiku Bunka, (104), 1955.7

132) Mamoru Yamada: Block plan of the General Hospital to which I was connected, Kenchiku Bunka, (104), 1955.7

133) A Study of the General Hospital Plan (Architectural Record), Kenchiku Bunka, (104), 1955.7

134) Yasumi Yoshitake: Planning of Hospital Outpatient Department, Kenchiku Bunka, (104), 1955.7

135) Planning of a hospital starts from the flow line, Kenchiku Bunka, (104), 1955.7

136) Special Issue on Hospital Architecture, Kenchiku Sekai, 5(4), 1956.4

137) Architectural Institute of Japan (ed.): Handbook of Architecture, Maruzen, 1956.12

138) Architectural Institute of Japan (ed.): Handbook of Architecture, 2nd edition, Maruzen, 1959.1+

139) Yasumi Yoshitake: Recent developments in hospital architecture, HOSPITALS, 16(2), 1957.2+

140) Takefumi Shimauchi: Hospital Management, Byoin Zensho 10, Igaku-shoin, 1957.3+

141) Takefumi Shimauchi: Hospital Administration, 2nd edition, Igaku-shoin, 1967.10

142) Takashi Hirayama, Kunio Maekawa, Yasumi Yoshitake et al.: Shinsei Kenchiku Keikaku, 1957.4+

143) Makoto Ito: Some Problems of Hospital Architecture in Modern Japan, Shinkenchiku, 32(5), 1957.5+

144) Yasumi Yoshitake: Recent developments in hospital architecture, Shinkenchiku, 32(5), 1957.5+

145) Eiichi Imamura: The reality of hospital management, Igaku-shoin, 1958.4+

146) Yasumi Yoshitake: Hospitals in England and Germany, The Hospital, 17(6), 1958.5

147) Takehiko Ogawa: Hospital architecture in Europe, Hospitals, 17(6), 1958.5

148) Shogo Sakurai: Building Facilities of Hospitals in Europe, Hospitals, 17(6), 1958.5

149) Yasumi Yoshitake and Takehiko Ogawa: Graph of European Hospital Architecture, Hospitals, 17(6), 1958.5

150) Tokutaro Nishijima: Attendance at the first International Hospital Architecture Seminar, Hospitals, 17(6), 1958.5

151) Hiroshi Moriya, Takehiko Ogawa, Shogo Sakurai, Yukio Yoshida, Yasumi Yoshitake, Hospital Architecture in Europe, Hospitals, 17(6), 1958.5

152) Takehiko Ogawa: Hospital Architecture in Europe, Shokokusha, 1959.3

153) Yasumi Yoshitake and Makoto Ito: On recent medical facilities, Architecture and Society, 40(10), 1959.10

154) Ryoichi Ura: A proposal for a future medical and health care facility network (A proposal for a large housing complex), Architecture and Society, 40(10), 1959.10

155) Makoto Ito and Kaichiro Kurihara: On the type and size of nursing units, Architecture and Society, 40(10), 1959.10

156) Rurushige Miura: A critical look at hospital architecture, Architecture and Society, 40(10), 1959.10+

Período do rápido crescimento econômico (1960-1979), 33 trabalhos com símbolos, dentre 58

157) Yasumi Yoshitake: Tokoname City Hospital, Kenchiku Bunka, (159), 1960.1

158) Shingo Kawamura: Problems in Hospital Facilities, Kenchiku Bunka, (159), 1960.1

159) Japan Institute of Hospital Architecture (ed.): Illustrations of Hospital Architecture in Japan, Shokokusha, 1960.2+

160) Yasumi Yoshitake, et al.: A Study on Architectural Planning of Hospitals, Annual Report of the Architectural Institute of Japan, 1960.7

161) Yasumi Yoshitake: Hospital Architecture and Its Functions, The Complete Collection of World Architecture 12, Modern III: Bunka To Kosei, Heibonsha, 1960.8

162) Yoshitake Laboratory: Architectural Planning Note (2), Shokokusha, 1960.9

163) Kenji Danno, Yasumi Yoshitake, Shogo Sakurai: Architecture and Facilities of Hospital, Problems of Hospital Architecture and Facilities, Hospital, 19(9), 1960.9

164) Architectural Institute of Japan (ed.): Architectural Design Materials Collection 2, Maruzen, 1960.12

165) Yasumi Yoshitake et al.: The University of Architecture <35> Hospital, Shokokusha, 1962.6+

166) Yasumi Yoshitake et al.: The Newly Revised College of Architecture <35> Hospitals, Shokokokusha, 1969.3+

167) Yasumi Yoshitake: The trend of hospital architecture and future problems, Hospitals, 21(10), 1962.10+.

168) Yasumi Yoshitake: Planning the Design of Hospitals Length of Stay and Design Planning, Mathematics Seminar, 2(7), 1963.7

169) Hospital Architecture Research Group (ed.): Hospital Function and Architecture, Science and Technology Library, Sept. 1963.

170) Hirotoshi Hashimoto: A Photographic Commentary on Hospital Management, Igaku-shoin, 1963.11

171) Yasumi Yoshitake: Hospital attached to the Cancer Institute, Kenchiku Bunka, (205), 1963.11

172) New Clinic/additional volume: Planning and design of clinic architecture, Physicians' Drug Publishing, 1964.1

173) Yasumi Yoshitake: On recent hospital architecture, Juntendo Medical Journal, 9(3/4)(634), 1964.3

174) Yasumi Yoshitake: Hospital architecture, Hospital, 23(6), 1964.6

175) Kisaburo Ito: Hospital architecture plan 1-6, Kenchiku Sekai, 13(10), (12), 14(1), (2), 15(7), (8), 1964.10-1966.8

176) Yasumi Yoshitake: Study on architectural planning Architectural planning on the usage of buildings, Kajima Publishing Company, 1964.12

177) Planning and Design of Medical Clinic Architecture Vol. 1, Medical and Dental Publishing, 1964.12

178) Planning and Design of Medical Clinic Architecture Vol. 2, Medical and Dental Publishing, 1965.2+

179) Planning and Design of Medical Clinic Architecture Vol. 3, Medical and Dental Publishing, 1967.5+

180) Hiroshi Moriya, Yasumi Yoshitake et al.: New Hospital Facilities, Ika Kikaigaku Zasshi, 35(1), 1965.1

181) Japan Institute of Hospital Architecture (ed.): Illustrations of Hospital Architecture in Japan, Shokokusha, April 1965.

182) Makoto Ito: The future of hospital architecture, Architecture and Society, 46(12), 1965.12

183) Nikken Sekkei Hospital Planning Study Group: From the perspective of an architect, Architecture and Society, 46(12), 1965.12+

184) Yasumi Yoshitake, Ryoichi Ura, Masao Hayakawa, Norio Nishino, Makoto Ito: Aichi Cancer Center, Shinkenchiku, 41(4), 1966.4

185) Yasumi Yoshitake: The design of rehabilitation facilities(2) Rehabilitation Center of the University of Tokyo Hospital, Hospital, 26(1), 1967.1+

186) Yasumi Yoshitake: Introduction to architectural planning (1), Corona, 1967.3+

187) Yasumi Yoshitake: Hospital architecture and ergonomics, Rinsho Kagaku, 3(6), 1967.6

188) Nikken Sekkei: Hospital Architecture, 1967.11

189) Takefumi Shimauchi: Hospital Administration, The Latest Nursing Encyclopedia, Special Volume 4, 1967.11+

190) Kiyonobu Mikanagi: Fundamentals of hospital architecture, Chiryo, 50(1), 1968.1

191) Hospital architecture (Kehiko Ogawa & Associates), Architecture, (94), 1968.6

192) Nikken Sekkei Hospital Planning Study Group: Hospital Design Theory, Architecture and Society, 49(6), 1968.6

193) Eiichi Imamura: Theory and practice of hospital management, Igaku-shoin, 1968.11+

194) Tadashi Yanagisawa: Growth and change in hospital architecture, Journal of Contemporary Medicine, 17(1), 1969.9**++

195) Tota Nomura: The present situation and new direction of medical facilities in Europe and America-1, Kenchiku Bunka, (277), 1969.11+

196) Tadashi Yanagisawa and Shoji Imai: Designing for Growth and Change: A New Approach to Hospital Architecture, Kenchiku Bunka, (278), 1969.12**++

197) Makoto Ito: Hospitals, Architectural Planning 10, Maruzen, 1970.7+

198) Ryoichi Ura et al.: Medical Care, Architectural Planning 4: Community Facilities, Maruzen, June 1973.

199) Architectural Institute of Japan (ed.): A History of the Development of Japanese Architecture, Maruzen, 1972.9

200) Tadashi Yanagisawa: McMaster University Health Science Center, Hospital Architecture, (17), 1972.10*++

201) Makoto Ito: Hospital architecture and ward equipment, Ika Kikaigaku Zasshi, 43(9), September 1973.

202) Makoto Ito et al. ed: Building, Equipment and Medical Devices, Hospital Administration Series, Volume 6, II, Igaku-shoin, 1974.1++

203) Yasumi Yoshitake: Introduction to Hospital Design Planning, The College of Modern Surgery 1, Nakayama Shoten, 1974.12+

204) Nikken Sekkei: Hospital Architecture, Nikken Sekkei, 1975++

205) Tadashi Yanagisawa: Medical equipment from the viewpoint of hospital architecture, Ika Kikaigaku Zasshi, 45(11), 1975.11++

206) Katsuhiro Hayashi: Hospital Architecture from the Viewpoint of Medical Equipment, Journal of Medical Instrumentation, 45(11), 1975.11+

207) Sadamitsu Masuda: Hospital Architecture from the viewpoint of Medical Equipment -Focusing on the wall system of ICU and CCU-, Journal of Medical Instrument Science, 45(11), 1975.11

208) Japan Institute of Hospital Architecture (ed.): Illustrations of Hospital Architecture in Japan, Kajima Institute of Technology, 1976.4+

209) Special Issue on Hospital Architecture, Kenchiku Gaho, 12(108), 1976.11++

210) Yasumi Yoshitake: Hospital architecture in the future, Hospital, 38(1), 1979.1

211) Takehiko Ogawa: Structure of hospital architecture, Kajima Institute of Technology, 1979.8+

212) Takehiko Ogawa: Structure of hospital architecture, Kashima Institute, 1987.12+

213) Takehiko Ogawa: A method of hospital formation for planning and design practice, Kajima Publishing House, 2000.5++

214) Architectural Institute of Japan (ed.): Architectural Design Materials Collection 6 Architecture-Life, Maruzen, 1979.10+

Período da bolha econômica e posterior (1980-2004), 22 trabalhos com símbolo, dentre 31

215) Kajima Corporation Architectural Design Division: Hospitals As a guide for those who build, 1980++

216) AIJ (ed.): Handbook of Architecture I, Planning, 2nd edition, Maruzen, 1980.2++

217) Kensetsu Kogyo Chosaikai: Base Design Document for Hospital Facilities, Kensetsu Kogyo Chosaikai, 1980.4+

218) Yasumi Yoshitake: Introduction to Hospital Construction Planning, Hospital Management System Volume 6, I, Igaku-shoin, 1980.11++

219) New Japan Institute of Architects (ed.): Medical Hospital I: Private Clinic, Shokokusha, 1983.12

220) New Japan Institute of Architects (ed.): Medical Hospital II: Private Hospital, Shokokusha, 1984.5

221) S. Nagel + S. Reinke, translated by Katsuo Komuro: Hospitals, Special Hospitals, World Architecture Photo Series 12: Medical Facilities, Shubunsha, 1984.2+

222) Lewis G. Redstone (ed.), translated by Kazuo Tanaka: Hospitals and Medical Facilities, Contemporary Architecture, 1984.11**++

223) Kenchiku Shicho Kenkyusho Kenkyusho (ed.): Hospital Architectural Design Materials 11, Architectural Materials Research Co.

224) Medical Clinic Planning Editorial Committee (ed.): Examples of Hospital Planning and Design, Shokokusha, 1986.7+

225) Medical Clinic Planning Editorial Committee (ed.): Examples of medical clinic planning and design, Revised edition, Shokokusha, 1997.12

226) Japan Hospital Architecture Association (ed.): Architectural drawings of modern Japanese hospitals, Kajima Publishing, 1986.11+

227) Tadashi Yanagisawa: Growth, Change and Facility Management, Hospital Facilities, 29(4), 1987.7*++

228) Makoto Ito et al.: Shin Kenchiku Taikei <31> Hospital Design, Shokokokusha, 1987.9**++

229) Makoto Ito et al.: Shin Kenchiku Taikei <31> HOSPITAL DESIGN, 2nd edition, Shokokusha, 2000.8**++

230) J. Weeks, translated by Yasushi Nagasawa: Geography of Hospitals, Hospitals, 46(11), 1987.11***

231) Choichi Shinya: A Historical Study of Hospital Architecture in Modern Japan, Kyushu University, 1988.2

232) Yasumi Yoshitake: The process of making a model plan for a general hospital (1950), Proceedings of Kanto Branch of Architectural Institute of Japan, (59), 1989.11

233) Saburo Kamibayashi: Handbook of Hospital Facilities, Japan Planning Center, Nov. 1989

234) Robert Visscher, translated by Hille Lau and Katsuo Komuro: New Challenges in Hospital Architecture: The Coming of the Age of All Private Rooms, Shubunsha, 1990.12

235) W. Paul James, William Tatton-Brown, Yutaka Kawaguchi, translated by Midori Nomura: Hospitals: The Development of Hospital Architecture, Planning and Design, Soft Science, 1992.2+**

236) S.D.S. Editorial Board: S.D.S. Space Design Series Volume 4: Medical and Welfare, New Japan Hoki Publishing, 1995.7**++

237) Sumio Fujie et al.: Architectural Planning and Design Series 16 Health Care Facility, Ichigaya Press, 1999.8++

238) Kenchiku-Shicho Kenkyusho Kenkyusho (ed.): HOSPITAL 2: Architectural Design Document 72, Architectural Materials Research Co.

239) J. Weeks, translated by Yasushi Nagasawa: Can hospitals cope with growth and change? Validation at Northwick Park Hospital, Hospital, 59(9), 2000.9++**

240) Architectural Institute of Japan (ed.): Architectural Design Documents: Welfare and Medical Care, Maruzen, 2002.9+

241) Tetsuro Yamashita: Verification of Growth and Change of hospitals, Hospitals, 62(4), 2003.4++**

242) Jun Ueno et al.: A study of the planning history of hospital architecture in post-war Japan, Japan Health and Welfare Architecture Association, 2004.6+

243) Yasumi Yoshitake: Brief Description of Architectural Design Studies I, 2004.11

244) Yasumi Yoshitake: A Brief History of Architectural Design Studies II, Nov. 2004.

245) Yoon Seowon: A Study on Formal Standards in Japanese Modern Hospital Architecture, University of Tokyo, March 2007.

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